A maioria das pessoas pensam que oxidação, corrosão e ferrugem são a mesma coisa. Mas existem diferenças entre os três processos, que levam à destruição de aproximadamente 30% da produção de aço no mundo e a enormes prejuízos.
A oxidação é uma reação química caracterizada pela perda de elétrons em átomos, íons e moléculas nas estruturas metálicas. O motivo mais comum é o contato direto do metal desprotegido com o ar, água, umidade ou maresia. Quando ela ocorre, tem início o processo de degradação do metal, que precisa ser combatido logo no início para não dar origem à corrosão e à ferrugem.
O desgaste do metal causado pela oxidação dá origem à corrosão. Ela ocorre porque o metal vai ficando cada vez mais exposto aos danos causados pelo contato com a atmosfera. Se ele conta com ferro em sua composição, como aço e ferro fundido, também tem início a ferrugem.
Quando estão oxidados e corroídos, os metais ferrosos começam a gerar o hidróxido de ferro – aquela camada avermelhada que se forma sobre a estrutura metálica. É a ferrugem, que destrói a resistência do metal e, dependendo da sua intensidade, inviabiliza a recuperação da estrutura.
Risco de acidentes
Quando negligenciada, a corrosão pode se tornar um problemão, levando inclusive a acidentes graves.
Um dos casos mais conhecidos ocorreu em 1967, quando a ponte Silver Bridge, nos EUA, colapsou no horário de pico, causando a morte de 46 pessoas. Os estudos sobre o acidente atribuíram a falha a um defeito num dos elos do topo da torre da ponte. Uma pequena rachadura se formou e cresceu, devido à corrosão interna, causando um desgaste na estrutura.
Em 2018, a Ponte Morandi, na cidade italiana de Gênova, desabou causando a morte de 43 pessoas. Uma perícia indicou que o desabamento foi desencadeado pela corrosão na parte superior do tirante sul do pilar 9 – acidente que poderia ter sido evitado com manutenções periódicas.
Solução definitiva
Até agora, as soluções de combate à corrosão foram paliativas, pois não conseguiram proteger em definitivo as estruturas metálicas. Mas uma tecnologia brasileira está revolucionando o setor: é o Anodo Eletrônico Passivar.
O aparelho – portátil e pouco maior que um celular – é instalado na superfície metálica, emitindo micropulsos elétricos que formam uma película protetora, impedindo a ação corrosiva.
Passivar é certificado pelo Inmetro, Ex, Eletrobras/Cepel e ISO 9001.