A Passivar agora está presente na maior empresa de petróleo do país. A corrosão é um dos maiores problemas enfrentados pelo setor óleo & gás.
O Anodo Eletrônico Passivar está presente na Petrobras. Desde outubro de 2023 o equipamento protege, com sucesso, estruturas de umas das plataformas petrolíferas da maior empresa do Brasil, com eficiência comprovada já nos primeiros testes.
A proteção contra a corrosão é ideal para praças de máquina, helidecks, casas de bomba, turcos de baleeira, turcos de bote de resgate, casarios, linhas de anel de incêndio e guindastes. Por serem elementos essenciais no plano de evacuação de uma unidade marítima, estas estruturas metálicas não podem ser paralisadas. Mas o anodo pode ser implantado em qualquer estrutura metálica, com os primeiros resultados verificados, em média, 90 dias após a instalação.
– O Anodo Eletrônico Passivar traz diversas vantagens competitivas. Além de aumentar a vida útil dos equipamentos, o fim da corrosão pode reduzir em até 70% os custos anuais de manutenção de uma empresa – explica Antônio Carlos Barreto Júnior, diretor da Passivar, observando que a tecnologia também se aplica a indústrias, galpões, tanques e dutos, veículos automotores, construção civil, agronegócio, usinas eólicas e outros segmentos onde exista estrutura metálica.
Como a corrosão ocorre
A corrosão é um dos maiores problemas enfrentados pelas empresas de óleo & gás. No ambiente marítimo, a ação constante da água e do sal sobre as estruturas provoca um desgaste acelerado do metal, com possibilidade de graves riscos às operações em alto-mar, à segurança dos trabalhadores e ao meio ambiente.
É fácil entender o processo. Em estado bruto, o minério de ferro possui baixa energia e mantém suas moléculas estáveis. Quando transformado em vergalhões, chapas e peças, ele passa a interagir com outros elementos que podem alterar sua estrutura física. É quando tem início a oxidação. Inicialmente invisível a olho nu, este processo não cessa e leva à corrosão, causando grande prejuízo.
Por muitos anos, a técnica utilizada para tentar conter o problema foi a pintura industrial. Mas, além de custar caro (em média 10% dos custos de manutenção de um navio ou plataforma), a pintura não consegue retirar as pequenas porções de oxigênio que ficam entranhadas nos poros do metal. Com o tempo, a corrosão volta a acontecer.
Como o Anodo Eletrônico Passivar funciona
A única forma de proteger a estrutura em definitivo é manter o metal energizado. Esta é a função do Anodo Eletrônico Passivar, que desenvolveu de forma pioneira no Brasil a tecnologia da proteção catódica por filme condutivo.
Um aparelho pouco maior que um celular é implantado na superfície metálica, gerando micropulsos elétricos de baixíssima voltagem. A partir desse momento, os elétrons passam a agir na criação de um fio de proteção sobre as áreas afetadas, que impede o processo de corrosão de forma definitiva.
Tecnologia testada e certificada
Antes de ser disponibilizado no mercado, o Anodo Eletrônico Passivar passou por rigorosos testes de qualidade. Sua eficiência foi comprovada no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf); e na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
Os resultados das análises de microscopia CONFOCAL, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Difração de Raios-X (DRX) e inspeção visual demonstraram que, após a implantação do anodo, foi formado um filme homogêneo, impermeável e resistente sobre a superfície de corrosão.
O aparelho também recebeu certificação do Inmetro, EX e Eletrobras/Cepel, sendo totalmente seguro e à prova de explosão.
Manutenção remota e assistência técnica
Os aparelhos implantados pela Passivar são monitorados a distância, através de sensores especiais que detectam seu funcionamento. Qualquer irregularidade no seu funcionamento pode ser identificada em tempo real e solucionada rapidamente pelas equipes de manutenção da empresa.