Testes comprovam eficácia da proteção catódica contra a corrosão

Testes técnicos de três grandes laboratórios do Brasil revelam dados que mostram a eficiência do Aparelho Passivar no combate à corrosão.

Depois de obter as certificações Inmetro, Ex e Eletrobras/Cepel, a Passivar recorreu a ensaios em três renomados laboratórios do país para comprovar a eficácia do Anodo Eletrônico na proteção de superfícies metálicas contra a corrosão.

Os testes aconteceram no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); na Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf); e na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Os resultados das análises de microscopia CONFOCAL, Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV), Difração de Raios-X (DRX) e inspeção visual demonstraram que foi formado um filme homogêneo, impermeável e resistente sobre a superfície de corrosão.

PMI (Positive Material Identification)

Para investigar o comportamento da composição química da camada apassivadora e possíveis variações em sua composição química, foi utilizada a técnica de PMI (Positive Material Identification) por meio de um instrumento modelo Niton XL2 com software XRF Analyzer, do fabricante Thermo Scientific. A análise foi feita tanto na superfície oxidada quanto na superfície lixada, nas duas amostras (protegida e não protegida pelo sistema de anodo eletrônico), por um período de sete meses.

Observou-se que a perda de ferro nos parafusos protegidos pelo Anodo Passivar, tanto o lixado quanto o não lixado, foi da ordem de 0,29g. Nos parafusos não protegidos pelo anodo, a perda foi da ordem de 0,71g – 250% superior. Concluiu-se que o processo de passivação formou uma camada agregadora sobre a superfície metálica, impedindo a desagregação da superfície por processo corrosivo.

Durante a etapa de preparação e limpeza da superfície por lixamento, previamente à análise de PMI, notou-se que a amostra conectada ao anodo eletrônico apresentou um filme mais aderente e com dificuldade de remoção. O registro desta característica foi considerado relevante, por contribuir para a eficiência de resistência à corrosão em virtude de não estar sujeito à remoção por intempéries (chuva e vento forte, por exemplo).

Difração de Raio X (DRX)

Para determinar a estrutura atômica e molecular, foram utilizados dois corpos de prova (CP), ambos empregados no mesmo período do de tempo e com diferença de potenciais. Um CP com a aplicação do Anodo Eletrônico e outro CP sem a utilização do anodo eletrônico.

Após sete meses, foi evidenciado através da lente de aumento no espectro de 1.080 vezes do aparelho de DRX a criação da superfície de magnetita de espessura de 70 a 80 micras de proteção.

Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV)

A magnetita e a hematita são dois minerais de óxido de ferro com propriedades magnéticas diferentes. Com o auxílio do Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV), foi possível analisar a estrutura e morfologia dos materiais em diferentes corpos de prova.

Ao analisar a magnetita e a hematita utilizando um MEV, pode-se observar algumas diferenças importantes.

O corpo 1, protegido pelo anodo eletrônico, apresentou magnetita com vista de cristais octaédricos ou dodecaédricos, e obtendo uma superfície lisa e brilhante. O corpo 2, não protegido, apresentou hematita e uma morfologia mais variada, com formatos moleculares em forma de agulhas, esferas ou massas botrioidais. A superfície extremamente rugosa apresentou estruturas cristalinas distintas, como agregados irregulares, formas aciculares ou cristais hexagonais.

Abaixo, apresentamos uma imagem de MEV com as regiões destacadas, as quais mostram que o filme se forma sobre a camada de corrosão (hematita), cessando o avanço da degradação. As regiões em destaque vermelho são regiões onde o filme protetor foi degradado na superfície próxima do local onde foi efetuado o corte das amostras (danos mecânicos). Note como a estrutura da hematita é porosa, quando comparada ao filme superficial de magnetita. A imagem se refere a teste executado com parafusos do tipo B7, expostos à atmosfera + sob proteção do anodo eletrônico, de julho de 2022 a março de 2023.

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